segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Conclusão

Dissociar amor e dor
é como fazer sem musa uma poesia.
Não tem rima.
Não tem cor.
Não tem serventia.

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E a gente segue amando, porque não vive sem isso! É uma das coisas que tornam tudo tão real, eu acho. Nas sábias palavras de Camões: "Amor é um fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente / É um contentamento descontente / É dor que desatina sem doer".
Tira a gente dos eixos e põe de volta de novo. E faz com que a gente viva nossa vida mais intensamente, mesmo quando dói.
E falando em dor, ah quanta saudade...

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